Além de várias mudanças nas normas que qualificam o atleta para a Olimpíada, a Federação Internacional de Judô (FIJ), estabeleceu também a extinção do Koká, como nível de pontuação dentro do combate. O golpe era anunciado pelo juiz quando um dos competidores provocava a queda do adversário sentado ou o mantinha imobilizado de 10 a 15 segundos.
Na opinião do ex judoca Henrique Guimarães, a extinção do Koká veio em boa hora, dessa maneira o juiz consegue evitar vários erros. Segundo ele foi importante a FIJ ter extinguido este golpe.
Na opinião do ex judoca Henrique Guimarães, a extinção do Koká veio em boa hora, dessa maneira o juiz consegue evitar vários erros. Segundo ele foi importante a FIJ ter extinguido este golpe.
A expectativa da Federação é que, com a eliminação do koká, possam ser vistos nos tatames mais golpes que exijam nível técnico elevado e que resultem em yukos (quando o adversário vai ao solo de lado - cada yuko vale um terço de ponto), waza-aris (no qual é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame, na competição, dois waza-aris valem meio ponto de vantagem), e ippons (conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra).
Houve também outras mudanças, como a diminuição do tempo do "golden score" (o confronto de desempate) de cinco para três minutos, repescagem a partir das quartas-de-final, e não mais das semifinais, além de permissão de continuidade da luta mesmo quando um atleta estiver fora da área de combate e o outro mantiver parte do seu corpo nela.
Henrique Guimarães, que acompanhou os testes das novas regras no Mundial Júnior, disputado em outubro de 2008, na Tailândia, o judô está de volta "Aos velhos tempos”. Ainda segundo ele: "Será mais prazeroso competir e assistir, pois a tendência é que teremos menos catadas de perna e mais golpes bem trabalhados".
Guimarães afirma que o fato de ter repetido o bronze mostra que as novas regras não vão alterar o desempenho dos atletas, até mesmo dos que, como ele, estava acostumado a fazer coisas que agora serão punidas, como segurar a calça do adversário, e que se trata apenas de uma questão de adaptação.
A dedicação ao esporte
Henrique Guimarães começou a treinar judô aos 5 anos de idade, iniciando a fase profissional aos 18 anos. Além de brigar por uma medalha olímpica em Atlanta no ano de 1996, que lhe deu o bronze, Henrique disputou ainda outras duas Olimpíadas, Sidney (2000) e Atenas (2004).
Segundo Henrique, a prática do judô lhe trouxe diversas oportunidades e vários contatos com para dar aulas, e revela todo o poder que este esporte tem em trazer muitos adeptos a praticá-lo, e os sonhos que cada atleta tem e espera de retorno por estar praticando este esporte.
Guimarães cita ainda grandes competidores da modalidade e diz o que a FIJ planeja para as próximas Olimpíadas sobre novos recrutamentos de competidores. (Ouça este trecho da entrevista de Henrique Guimarães)
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