quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade com responsabilidade
Por Eduardo do Carmo

Ultimamente, se fala muito em sustentabilidade, proteção ao meio ambiente, responsabilidade ambiental. Mas afinal o que é a sustentabilidade?

Criado em 1987, na Comissão Mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento da ONU, o conceito de sustentabilidade é basicamente o cuidado com os aspectos ambientais, econômicos e sociais e buscar alternativas para sustentar a vida sem prejudicar a qualidade no futuro.

No mundo capitalista em que vivemos atualmente, onde se busca o lucro sem pensar em mais nada, é muito difícil encontrar empresas preocupadas com o meio ambiente, responsável social e economicamente. Porém como em toda regra, esse assunto possui exceções, são algumas empresas que desenvolvem projetos, programas sócio-ambientais e reuniões. Dentro dessa exceção temos a Companhia Mundial de Alimentação, a Nestlé, que adere à Carta das Empresas para o Desenvolvimento Sustentável da Câmara de Comércio Internacional (CIC) e apoia plenamente os três princípios orientadores do Pacto Global das Nações Unidas acerca do meio ambiente.

As causas com apoio Nestlé

  1. Aproximação cautelosa aos desafios ambientais.
  2. Iniciativas que promovam uma maior responsabilidade ambiental.
  3. Desenvolvimento e difusão de tecnologias "amigas do ambiente".
  4. Manutenção da qualidade do meio ambiente, devolvendo à natureza a água devidamente tratada, eliminando ruídos, fumos e resíduos industriais de forma segura e convertendo em novas fontes de energia, estudando criteriosamente as embalagens utilizadas, por forma a reduzir ao mínimo o seu impacto ambiental.
  5. Preservação dos recursos naturais e minimização do gasto de água nas suas atividades produtivas diárias.
A empresa também utiliza recursos renováveis, respeita e cumpre as leis existentes no que diz respeito às questões ambientais, estabelece objetivos ambientais, controla o seu progresso, verifica os resultados e define atuações futuras. Esta atividade, levada muito a sério por especialistas da Nestlé, garante a melhoria contínua do desempenho ambiental ao longo da cadeia de aprovisionamento, desde a produção e compra de matérias-primas, à fabricação, embalagem, distribuição e, por último, até ao consumidor.

A política de meio ambiente da Nestlé demonstra todo este compromisso e foi inicialmente publicada em 1991 com atualização em 1999 e demonstra como a sustentabilidade ambiental está integrada como um elemento de gestão, através de políticas, programas e práticas ambientais.


O crescimento e a sustentabilidade - A sustentabilidade também vem fazendo o sucesso do Banco Itaú. A empresa, cada dia mais ligada à sustentabilidade, vem crescendo nos últimos tempos e grande parcela desse sucesso deve-se a responsabilidade com os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Uma das principais iniciativas é o programa sustentabilidade em pauta. Esse é o nome dos workshops que o Itaú realiza para a imprensa e formadores de opinião.

Sempre com assuntos com o tema sustentabilidade, esses encontros são mais uma ação no contexto de relacionamento com seus clientes, colaboradores, investidores ou fornecedores, ou seja, os stakeholders.

Os workshops são realizados trimestralmente e sempre são convidadas diferentes personalidades para debater aspectos ligados ao tema. Com essa metodologia, agrega-se ainda mais credibilidade à discussão. Desde a primeira edição já foram abordados vários assuntos, entre eles microcrédito e índices de sustentabilidade, com a presença de profissionais renomados no mercado como Manuel Thedim, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), e Marco Antonio Fujihara, com mais de 25 anos de experiência no tema da sustentabilidade empresarial.

O evento teve ainda duas edições internacionais. Na primeira, o tema escolhido foi finanças sustentáveis, com a presença de Jodie Thorpe, diretora para economias emergentes da ONG inglesa SustainAbility, e Paulo Itacarambi, diretor executivo do Instituto Ethos. Já na segunda edição internacional, cujo tema foi a Global Reporting Initiative (GRI), o evento contou com a presença de Ernst Ligteringen, CEO da GRI.

Com todo esse trabalho realizado não é estranho tantas premiações obtidas pelo banco:

  1. Itaú é uma das 20 empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade 2007 pelas suas ações consistentes em responsabilidade socioambiental.
  2. A revista Dinheiro reconhece Itaú como o melhor no setor bancário e melhor gestão de "Responsabilidade Social e Meio Ambiente" no ano de 2007.
  3. A e-Finance 2007 reconheceu como melhor site de responsabilidade social o da Fundação Itaú Social e o de Responsabilidade Socioambiental.

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A sustentabilidade do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Por Matheus Rodrigues


Com o impulso dado pelo aquecimento da indústria automotiva, a geração de empregos formais (com carteira assinada) no Grande ABC se acelerou no ano de 2007, os dados de 2008 ainda não foram divulgados. De janeiro a novembro, o saldo de postos de trabalho criados nos sete municípios foi 5% maior do que no mesmo período do ano anterior. Foram criadas 37.277 vagas nos 11 meses de 2007, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Na região, as cidades de São Bernardo e Diadema foram destaques, ao registrarem crescimento expressivo no saldo de postos de trabalho.
A primeira – que teve alta de 35,9% nas vagas abertas – concentra empresas fabricantes de veículos e a segunda (expansão de 54,61%) conta com forte presença (mais de 600) indústrias de autopeças.

Atualmente o Sindicato possui centenas de representantes espalhados pelas metalúrgicas através do SUR (Sistema Único de Representação), onde os trabalhadores são reconhecidos pela empresa como representantes do Sindicato e realizam ações de filiação de novos membros e atos de mobilização por reajuste salarial e participação nos lucros.

Meio ambiente - Segundo o vice-presidente dos metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, o trabalho realizado pelos funcionários da empresa e membros do Sindicato na Ford é um exemplo de responsabilidade ambiental. Entre as ações desenvolvidas estão a coleta de materiais recicláveis dentro e fora da empresa, tratamento do esgoto e dos resíduos industriais, além do acompanhamento do Ribeirão dos Couros, córrego que passa pelas dependências da empresa.

Ação Social - Com uma participação social importante na Região, o Sindicato é responsável pelo MOVA (Movimento de Alfabetização de Adultos) que em parceria com as prefeituras tem contribuído há mais de 10 anos para diminuir o analfabetismo proporcionando cidadania a milhares de pessoas.

Outra iniciativa é o apoio em conjunto com a Volkswagem do Brasil ao Centro de Formação Solano Trindade, que atende crianças e adolescentes em situação de exclusão, com acompanhamento e formação cultural e profissional. Na Ford os membros do Sindicato fundaram a escola de Formação Profissional Henry Ford com um cunho social. A atenção do Sindicato também está direcionada a educação infantil através do apoio a creche Maria Cursi administrada pela ONG Nossa Senhora do Bom Parto.

Além das ações acima, o Sindicato participa da agenda de mobilizações organizadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), que incluem entre outras, a defesa dos direitos das mulheres, a igualdade entre as raças, os direitos da pessoa com deficiência, entre outras.

Luta pela democracia - O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC foi fundado em 12 de maio de 1959 e completa no ano que vem 50 anos de lutas em defesa dos trabalhadores. Representando mais de 100 mil trabalhadores no Grande ABC Paulista (São Bernardo, Diadema e Ribeirão Pires) o sindicato foi vanguarda dos movimento sociais operários no Brasil contra a Ditadura Militar - os militares governaram o País de 1964 até 1985.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC foi e continua sendo importante na luta pela democracia na luta contra a ditadura militar e de onde surgiu uma das maiores lideranças do nosso país e da América Latina, o presidente Lula Luiz Inácio Lula da Silva, que dirigiu a entidade em 1978, quando liderou as greves que foram fundamentais para a redemocratização do nosso país.
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Moradia ecologicamente projetada
Construtoras fazem casas que não agredirem o meio ambiente
Por Marilene Primavera

Ligados à preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas as empresas no seguimento imobiliário investem em projetos sustentáveis em seus empreendimentos para poder atingir este público de pessoas.

“Os novos moradores não estão preocupados com o custo que estes investimentos farão agora, mas com o que ele fará na vida de seus filhos no futuro.” Diz Fátima Lima, assessora comercial da rede de empreendimentos Eco´s Life, que possui empreendimentos sustentáveis em toda a cidade de São Paulo.

As construtoras fazem um levantamento, desde a pesquisa por materiais que foram fabricados sem agredir a natureza, até as plantas no jardim serem frutíferas e que resistam a não utilização de agrotóxicos quando plantadas nos condomínios.

Para a moradora Vera Lucia Saldanha, isso é um princípio que deveria ser cultivado desde a criação do mundo. “O homem nunca deu valor ao que tem e ainda acaba com aquilo que Deus criou, morando neste condomínio fico com a minha consciência menos pesada.” Afirma.

Como são estes condomínios - Todos possuem programas de reciclagem, captação e tratamento da água da chuva para lavagens de quintais e para o uso em descargas de banheiro, utilização de energia natural e solar e plantação de árvores frutíferas nos jardins que não utilizam agrotóxicos.

Além de proteger a natureza os condomínios politicamente corretos ainda ajudam na conscientizaram dos moradores e fazem muita economia, ou seja, todos saem ganhando.

Pensando nisso, que o vendedor Jefferson Pinheiro está pesquisando estes tipos de empreendimento para poder efetuar a compra de seu primeiro apartamento. “Eu nunca pensei nisso até receber um folheto, mostrando como o planeta está por nossa causa e decidi ajudar um pouco, ainda não encontrei o meu cantinho, mas tenho certeza que vou achar”. Jefferson acrescenta: “As casas também deveriam ser construídas como estes prédios, ia ser bem mais barato e não agrediria tanto a natureza. A quantidade de água que as residências jogam nos rios é impressionante, todos deveriam ter um centro de tratamento próprio custeado pelo Governo”.

Procuramos à secretaria de meio ambiente de São Paulo, mas eles não puderam nos atender. Ainda não foi criado nenhum projeto neste intuído e só a Sabesp, em São Paulo faz o tratamento de água. O ideal seria toda a população de todos os países deveriam se preocupar em cuidar do meio ambiente em que vivemos.

Construir casas e apartamentos sem agredir a Natureza é um começo, mas falta muita coisa para o pensamento mudar, incentivo do governo, das escolas, dos meios de comunicação, podem ser um dos caminhos mais fáceis para isso acontecer.
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Preservação invade os campi UniRadial
Diretoria implanta projetos de reciclagem nas instituições
Por Letícia Líbero

A preservação do meio ambiente é um assunto cada vez mais evidente em nosso cotidiano. Em casa, no trabalho ou até mesmo na faculdade, vimos que a conscientização para a questão ambiental está se tornando mais respeitada.

Na UniRadial Estácio, algumas providências foram tomadas para melhorar o ambiente acadêmico e a educação ambiental dos alunos, como o uso de lixeiras com indicação para o depósito do lixo reciclado. São conjuntos espalhados pelo campus Gabriel Netuzzi Perez, por exemplo, onde quem é estudante do colégio ou os universitários podem fazer o uso correto dessas lixeiras.

O campus Jabaquara, também conta com essas lixeiras, para a estudante Jéssica do Nascimento, do campus Jabaquara, tomar essa ação é muito interessante, mas diz que não houve uma instrução da instituição em orientar os alunos sobre o como deverá ser utilizado estas lixeiras. "A faculdade simplesmente colocou-as no pátio e não deu nenhum tipo de orientação. A ação é boa quando bem implantada, porém esse não foi o caso, pois o primeiro passo seria a orientação dos alunos e funcionários" diz Jéssica.

O que pensa a diretoria - O diretor do campus Marajoara, Pio Armando, admitiu que falta divulgação sobre a importância das lixeiras e que o uso incorreto prejudica não só o meio ambiente, mas também para a faculdade. "Sinceramente não existe nada formalizado para isso. Acho até que é uma falta de comunicação nossa", diz.

Pio explica ainda que até o papel que os alunos enxugam a mão é reciclada Coleta, que passa três vezes por semana. Com essa reciclagem a faculdade tem o lucro de R$ 200,00 por semana, que são distribuídos entre os funcionários, "O dinheiro era encaminhado para o pessoal da limpeza que comprava: pão, manteiga, pó de café para eles todos os dias fazerem um lanche", conta.

A quantidade de lixo gerado pelo campus Jabaquara, quando implantado essa coleta seletiva era de 20 sacos de 100 litros cada, mas houve uma redução para 14 sacos. Para a mais recente unidade Marajoara, esse projeto não foi implantado, mas Pio adianta: "Isso já foi pensado, só não foi implantado; mas em 2009 o projeto de reciclagem será feito".

Os alunos irão esperar o cobrar da Faculdade a orientação de forma correta para alunos e funcionários.
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Da natureza para as vitrines
Estilistas usam criatividade e materiais recicláveis na confecção de coleções
Por Letícia Líbero

A preocupação com o meio ambiente deixou de ser algo relacionado apenas a indústria, para chegar às passarelas ou até mesmo as vitrines de lojas, com moda de roupas sustentáveis.
Algodões crus, madeira FSC (Forest Stewardshiop Council ou Conselho de Manejo Florestal), garrafas PET são alguns dos componentes que são utilizados para o produto final, que pode ser uma camiseta, mochilas, bonés, ou até mesmo calçados. Inúmeras marcas e fabricantes comercializam produtos pensando em diminuir o impacto que a natureza sofre.

Quem são as pioneiras - A marca Timberland, conhecida internacionalmente, começou em 2003 a desenvolver produtos com 100% algodão orgânico. O uso de algodão orgânico ainda é recente, o que pode variar o preço de uma camiseta orgânica para as outras, já que a dificuldade em encontrar fornecedores de algodão cru. Essa variação para a marca Timberland, pode chegar a 15% a 30%.

No mesmo segmento de vestuário, a GOÓC é pioneira na fabricação de calçados produzidos a partir de borracha reciclada de pneus de carros e caminhões. Desde a sua fundação, ela guarda a marca de ter reciclado mais de 1,5 milhões de pneus. Os pneus utilizados são moídos e transformados em pó. Este pó quando está no estado líquido é colocado em moldes que são transformados em calçados.

Já para a fabricação de tecidos com garrafas PET (politereftalato de etileno), o processo é passar por um moedor que tritura o material em pedaços pequenos. Depois são aquecidos até chegar ao estado líquido e que é misturado a 50% de algodão, chegando a famosa Camiseta PET. Para confeccionar cada peça são necessárias 20 garrafas plásticas.

Suzana Azar, pós-graduada em negócios da moda, que a iniciativa de poder se fabricar roupas sustentáveis no mercado é maravilhosa. "Cada vez mais o consumidor vai procurar roupas sustentáveis e as grifes vão buscar novos caminhos para isso", diz. De acordo com ela, os preços ainda são altos, mas a tendência é baixar.

Segundo o professor de moda Jackson M. Carreiro, da Universidade de São Paulo os consumidores não estão muito preocupados com o preço agora, mas na qualidade de vida das futuras gerações. “A importância em preservar o futuro começa hoje não podemos ficar esperando a poluição tomar conta das nossas vidas", acrescenta.
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Semco: a junção que ajuda o meio ambiente
Siderúrgica e fundação se unem para produção sustentável no Brasil
Por André Pisani e Maria Tatiana

A Fundação Semco é uma empresa que segue padrões diferenciados das demais no setor de siderúrgica, está se destacando com projetos voltados para a economia sustentável. A Semco além de ser uma empresa possui uma Fundação que desenvolve projetos para a sustentabilidade e para as comunidades propondo muitos projetos que integrem a todos e se preocupa não apenas com seus funcionários, mas sim com o meio ambiente em que se vive.

Essa empresa surgiu na década de 50 no ramo de centrífugas para óleos vegetais, seu sucesso foi tanto que cresceu e sentiu necessidade de se modernizar perante a sociedade ajudando com projetos ambientais, não só na educação, mas também na conscientização das pessoas. Realiza projetos estratégicos ambientais, culturais e educacionais.

A proposta do grupo era fazer uma ligação única entre o meio ambiente, a educação, a sustentabilidade e a estratégia, essa ligação uni quatro grandes frentes: o Instituto Lumiar que trata da educação, o Instituto DNA Brasil que promove estudos estratégicos, o Habitat dos Mellos que é um projeto sócio ambiental e o Festival dos Mellos que é um Festival multicultural que promove a integração de diferentes tipos de pessoas, músicas, tradições e outras trocas de aprendizagem.

Os parceiros que fazem diferença - Como toda grande Fundação o Grupo Semco, conta com a parceria de várias empresas que ajudam a tornar os projetos relacionados ao meio ambiente de formas mais acessíveis. Entre essas empresas estão a “Pitney Bowes Semco” que é uma empresa líder mundial em soluções de vendas, a “Tarpon Investimentos” especializada na gestão de fundos de renda variável, a “Brecon” companhia responsável pela criação de biocombustíveis e a própria “Secom Equipamentos Industriais” empresa do ramo de refrigeração.

A união desse grupo de empresas que são consolidadas na América do Sul contribui para que o continente receba cada vez mais empresas que tragam com sigo um grande interesse em expandir seus negócios no Brasil sem deixar de proteger o meio ambiente.

A junção da empresa com a fundação tornou a empresa líder no mercado nas áreas de equipamentos industriais e soluções de gerenciamento de postal e documentos, além de ser conceituada ainda é politicamente correta e tem preocupações sócio-ambientais e educacionais isto é seu diferencial e a torna líder mundial.
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Sustentabilidade e meio ambiente
Conceito de sustentabilidade é confundido com preservação
Por Juliana Trinci

De uns tempos para cá começou a surgir no vocabulário das pessoas uma nova palavra: sustentabilidade. Todo mundo fala, mas poucos sabem realmente o que ela significa e a confundem com meio ambiente. Outros acham que é apenas uma forma de as empresas fazerem um novo tipo de marketing – mas nenhum deles está errado.

O conceito de sustentabilidade surgiu na 1ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Estocolmo, 1972). Segundo a conferência, "Desenvolvimento sustentável é o conjunto de processos e atitudes que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades”.

Já para o jornalista Fábio Venturinni, "Sustentabilidade é o termo que ‘resume’ a idéia de desenvolvimento sustentável, que é uma forma de pensar a expansão do sistema capitalista atenuando os conflitos, as tensões e as demandas sociais, culturais, temporais, espaciais e ambientais com o capital."
Sim, mas e aquela história toda de meio ambiente? O que tem a ver?

Como tudo começou... -
Desde que o homem surgiu, ele descobriu que precisa do planeta para poder sobreviver. Mas o que aconteceu na teoria foi que o "bicho-homem" começou a esquecer disso e começou a destruí-lo.

Então veio a evolução tecnológica em que os seres humanos começaram a produzir suas próprias máquinas para não ter que depender tanto da natureza e ter mais conforto.

Até ai não temos nada de errado. O problema começou quando o homem, que acreditava que "usava" o planeta começou a deixá-lo de lado. Em resposta surgiram milhares de problemas.

O rio que antes servia para tanta coisa hoje não passa de um monte de água turva e fedorenta. Fenômenos climáticos começaram a assustar a humanidade. O homem finalmente percebeu que deveria tomar cuidado com a relação que ele tinha com o meio então teríamos um novo desafio. Seria muito difícil consertar todas as mazelas que já foram feitas. de repente, surgiram pessoas "Coll" que começaram a falar que era bonito e moderno pensar em preservação e feio pensar em destruir a natureza. Podemos citar, por exemplo, Al Gore, ex-candidato á presidência dos Estados Unidos.

Com seu documentário "Uma Verdade Inconveniente" Gore ganhou um Oscar e um prêmio Nobel e se juntou com a Virgin para uma competição que dará um prêmio em dinheiro ao cientista que "apresentar a melhor proposta para 'limpar o ar' do planeta". Tudo isso é muito bonito com exceção pelo fato de que algumas pessoas passaram a esquecer a ideologia de sustentabilidade e começaram a transformá-la em "moda".

A partir deste momento criou-se uma utopia erronia. Empresas que antes poluíam o meio ambiente em larga escala hoje se dizem "sustentáveis". A grife dos papéis reciclados então se tornou moda. O que se esquece é que para produzir uma folha de papel reciclado, se gasta muito mais água e energia elétrica do que para se produzir uma folha branca de papel provida de madeiras de plantações exclusivas para este fim as florestas reflorestadas.

Para Fabio Venturini, o problema da preservação do meio ambiente só começou a incomodar o homem "Quando começou a trazer problemas para as vidas delas” e exemplifica.

Os operários ingleses no século XIX queriam melhores condições de limpeza para viver se doenças. As nações ricas começaram a se preocupar quando perceberam As nações ricas começaram a se preocupar quando perceberam que o desenvolvimento tecnológico permitiu criar armas que destruiriam o "planeta-mercearia" e mataria milhões de possíveis consumidores. Pouquíssimos exemplos podem ser achados de preservação por altruísmo, em algumas ONGs, talvez.”

Nova atitude - Mas existe uma luz no fim do túnel. Com o passar dos anos começamos a criar novos hábitos. Hoje o Brasil é o tricampeão mundial em reciclagem de latinhas de alumínio. Isso quer dizer: menos energia, menos matéria prima e mais renda para as pessoas que tiram seu sustento da reciclagem.

Outro hábito que as pessoas estão criando agora é evitar gastar sacolinha de plástico nos supermercados. As sacolinhas além de serem feitas de material fóssil (petróleo), além de demorarem mais de 500 anos para se decompor. A prefeitura da Cidade de São Paulo está estudando possíveis medidas legais para substituir as sacolinhas de plásticos por outras biodegradáveis.

Além disso, surgiu agora as Eco Bags. São sacolas estilizadas, para que as pessoas carreguem as suas compras sem precisar utilizar as sacolinhas de mercado.

Ser sustável - Não é necessário ir até o pólo norte para tentar resolver o problema do fim do planeta. Pequenas atitudes, como não desperdiçar água, evitar sacolinhas de plástico já são por si só atitudes sustentáveis. Assim poderemos conservar nosso planeta por mais tempo.

Um comentário:

  1. Blogger Dantas® disse...

    Na madrugada de hoje (25), na TV Cultura (Programa A Invenção do Contemporâneo - série de debates produzida pela CPFL e a TV Cultura),tive a oportunidade de ouvir novamente Hugo Penteado que esteve no primeiro dia de palestras da SERCOM 2008, na Unidade Jabaquara.
    Vale a pena acessar o blog deste economista, autor e palestrante que abordou com relevância o assunto da Sustentabilidade.

    Acesse: http://nossofuturocomum.blogspot.com/

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