quinta-feira, 20 de novembro de 2008

EDUCAÇÃO

Educação ambiental
Por Rene Alves

Em parceria com o Zoológico de São Paulo e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, é desenvolvido um programa de Educação Ambiental (E.A), cujo objetivo é a conscientização partindo do princípio conhecer para preservar. Conta com visitas com duração média de três horas e meia, iniciando-se com apresentações.

Os visitantes conhecem a área técnica do Zôo, passando pelos setores, conhecendo os bastidores do Setor de Alimentação Animal, incluindo a cozinha e a fábrica de ração. Durante o passeio, o visitante tem o privilégio de fazer uma pequena caminhada dentro de uma reserva de Mata Atlântica, que recebe o nome de Parque Estadual das Fontes do Ipiranga.

A Educação ambiental é desenvolvida pelo Zoológico, que segue os mesmos padrões da CEA e SMA, que conta com monitoria para pessoas com deficiência. “Todos nós temos direito de saber um pouco mais sobre a natureza e como conservá-la”, afirma Gilberto Scatena, Diretor da Coordenadoria de Educação Ambiental.

A Educação Ambiental é um conceito que vem sendo aplicado, resultando na formação do cidadão como parte integrante da natureza e o mundo em suas diversas interligações. A partir disso, mudam suas atitudes, agindo conscientemente em prol da preservação e sustentabilidade dos recursos naturais, visando melhoria da qualidade de vida para todos e garantindo-a para gerações futuras.

Esse tema, que voltou a ser tratado com maior dedicação desde o ano de 2007, quando a nova gestão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), tomou posse e retomou a agenda da Educação Ambiental, que recriou a Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA), que promove a percepção para que as pessoas acordem e comecem a agir conscientemente pensando como se fizesse parte do meio ambiente.

Segundo Gilberto Scatena, existem muitas dificuldades de se trabalhar com esse assunto em todas as faixas etárias, pois o publico alvo é aquele que aparentemente tem a consciência da importância ambiental, mas é reticente quanto a mudar seus hábitos.

Formas de aplicação desse conceito - Hoje a EA é aplicada de duas formas: Educação Ambiental Formal, que é desenvolvida junto às escolas, que nada mais é do que a incorporação da dimensão ambiental no ensino formal que inclui uma revisão do conteúdo das disciplinas. Uma equipe multidisciplinar aborda problemas locais relacionados ao meio ambiente. Já Educação Ambiental Não Forma, é desenvolvida por órgãos governamentais e não-governamentais, que atuam geralmente em grupos específicos ou campanhas que mobilizem a população.

Atos simples que podem ser adotados dentro de casa como a coleta seletiva, conta com o principio dos três “erres”: reduzir, reaproveitar e reciclar. Com a adoção desses princípios, conseguiríamos diminuir o volume de lixo que todos os dias são encaminhados para os aterros sanitários. Outra coisa também, é o uso racional da água. Consumo Sustentável, que visa a preocupação com a cadeia produtiva, ser um consumidor sustentável é consumir produtos cuja matéria prima seja produzida de maneira ecologicamente correta, sem o uso da mão de obra escrava e esse produto. Poluição atmosférica e aquecimento Global também entram nessa batalha.

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Educação Especial no Estado de São Paulo
Por Juliana Freire

Os serviços de educação especial da Rede Municipal de Ensino atendem crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência intelectual, visual, física, auditiva e múltipla, surdocegos, alunos com condutas típicas de quadros neurológicos, psiquiátricos e psicológicos, com altas habilidades e superdotação que, no contexto escolar, evidenciam necessidades educacionais especiais e demandam atendimento educacional especializado.

Na rede Municipal de ensino, a procura pelos pais, para matricularem seus filhos que se encaixam nesse quadro é grande, principalmente no começo do ano, quando se iniciam as aulas.

Recompensa - O retorno desse aprendizado é muito bom para as crianças que necessitam de uma atenção especial, elas aprendem noções básicas, e seguem em uma linha de aprendizado, de acordo com o desempenho e a capacitação de cada um. “Essas crianças são como benções em nossas vidas, todos os dias aprendo algo novo com elas”, diz a professora Rosa Maria Andrade, responsável pela turma de deficiência intelectual.

As atividades realizadas na escola absorvem exercícios físicos e mentais de acordo com cada tipo de deficiência, assim, cada turma desenvolve suas habilidades, respeitando os seus limites, onde conta com a ajuda de voluntários no andamento das atividades.

Escolas municipais contam com salas especiais - A Secretaria Municipal de Educação/SME realiza esse trabalho educacional nas Escolas Municipais de Educação Especial, contando com Salas de Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais e em entidades conveniadas. Escolas Municipais de Educação Especial/Emees's: oferecem Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, portadores de deficiência auditiva.


As Salas de Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais/Sapne's, oferecem espaços diferenciados, com recursos específicos, materiais pedagógicos diversificados e professores especializados, instalados nas Escolas Municipais de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. 33 entidades oferecem suporte e atendimento educacional a crianças, jovem e adultos portadores de necessidades especiais, com vistas à sua inclusão no ensino regular.

Pais apontam resultados - “Minha filha é portadora de deficiência auditiva, e depois que a matriculei na escola, percebo seu melhoramento em casa e nos lugares em que vou com ela, o aprendizado tem a ajudado muito, fico feliz com isso, porque aqui ela tem a oportunidade que precisa, e não preciso pagar por isso, até porque não teria condições financeiras de pagar uma escola para ela”, afirma Maria José Pinheiros, mãe da aluna Beatriz Pinheiros dos Santos.


A política de atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais oferece um contexto inclusivo, tanto em escolas regulares quanto em escolas especiais aos alunos que dele necessitam.

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Educação nas escolas
Com a nova medida os alunos ganharão em raciocínio lógico e noção em proporções matemáticas
Por Carlos Dias

Em meio a tantas porcarias que emanam dos esgotos do Senado, finalmente uma boa notícia, pois agora as escolas de educação básica terão ministrar aulas de música para crianças e adolescentes. A lei nº 11.769, elaborada pela senadora Roseane Sarney (PMDB) e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no mês de agosto, prevê que as escolas deverão se adaptar em no máximo três anos. As aulas terão de ser dadas em horário normal, ou seja, juntamente com as demais matérias. Com isso, o aluno irá aprender a manejar um instrumento sem precisar desembolsar um centavo se quer.

Outro fator de grande importância, sem sombra de dúvidas, é que os profissionais da área musical terão espaço no concorrido mercado de trabalho, já que eles serão os responsáveis pelas aulas aplicadas. Sendo assim, a nova lei ampliará os horizontes dos músicos, pois o mercado ainda é muito restrito e fechado.

A idéia já estava em pauta há um bom tempo, mas ninguém havia pensado na probabilidade disso se tornar real. Agora, basta as escolas levarem esta idéia seriamente e tornar a prática uma nova meta na vida das crianças e jovens, pois assim ocuparão o tempo livre com a música em vez de estar a deriva fazendo coisas que não deveriam.

Benefícios das a
ulas - Um dos principais benefícios, segundo o professor Fabio Carrilho, que ministra suas aulas no Conservatório Beethoven, será o desenvolvimento do raciocínio lógico e da coordenação motora. “Esse novo projeto ajudará a desenvolver o raciocínio matemático e de proporções matemáticas devido a duração das notas e das figuras rítmicas. Isso é um exercício puro de proporção. Por outro lado, ainda tem aquela coisa da coordenação motora, pois terá de trabalhar com as mãos e os pés”, informa o músico.

Que passe bem longe a idéia de criarmos uma horda imensa de músico, já que o projeto será de suma importância para que os alunos desenvolvam um interesse por outros tipos de sonoridade, rompam o preconceito de forma mais natural possível, despertem o lado mais sensível, que, sem dúvida, diminuiria os impulsos de violência e, acima de tudo, os formará como bons cidadãos.

O professor Fabio ainda enaltece outros pontos positivos da lei: “tocando em grupo elas conseguem desenvolver aquele lado da interação e saber ouvirem. Isso é algo que você consegue trabalhar em uma aula de música. Até uma certa idade, uns sete anos ou oito anos, deveriam ter aula para os alunos do infantil, mas elas não deveriam ficar presas a nenhum instrumento, devem apenas 'brincar', como o xilofone, algo que não precisasse de uma coordenação motora muito avançada, até devido ao tamanho das mãos”. Ainda é um pensamento remoto, mas a idéia poderá ser ampliada e levada até às penitenciária, mas aí já é uma outra história.

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EDUCOMUNICAÇÃO
Projeto de educação pelos meios de comunicação direcionados a crianças
Por Mônica Oliveira

Se reconhecermos que os meios de comunicação seduzem e exercem fortes poderes sobre as pessoas, não podemos ignorar que é preciso educar os mais jovens para que não caiam nas armadilhas tão bem planejadas por aqueles que os comandam.

Em entrevista com o fundador da ONG Cala Boca Já Morreu, Antonio Renato Lolo, apresenta um projeto direcionado a crianças e adolescentes uma expressão antiga, mas que, infelizmente, ainda bastante usada para tentar impedir que alguém, em especial nossos jovens, queiram dar palpite em questões tão importantes quanto à mídia.

“Cala a boca é uma expressão muito antiga, mas ainda bastante usada para tentar impedir que alguém, em especial gente pequena, queira dar palpite sobre assuntos que, segundo eles, os adultos, ‘não lhe dizem respeito’. Pensando nisso resolvemos dar este nome a este projeto para que não fique em lenda”, afirma o fundador.

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Programa Escola da Família beneficia mais de 10 mil estudantes
Alunos trabalham nos finais de semana nas escolas públicas
Por Dayana Paulina

O Estado de São Paulo beneficia mais de 10 mil estudantes com o programa Escola da Família. Segundo Michael Saturnino Santos, 22 anos, estudante que participou do último processo seletivo, este programa é muito importante para a inclusão dos alunos com baixa renda.

Muitas instituições de ensino superior participam do programa, podemos citar: Unip, Uniban, Uniradial, etc. Os alunos selecionados trabalham nas escolas durante o fim de semana, meio que uma troca de favores. Para poder participar deste programa, assim como fez Michael, primeiramente é preciso fazer sua inscrição pelo site Escola da Família
e depois torcer muito para ser convocado.

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A participação dos pais na educação dos filhos
Por Solange Barbosa

A participação dos pais na vida escolar dos filhos é muito importante na opinião da Diretora Regina Carreti, que atua há três anos na escola Estadual Padre Felipele, no Parque Dorotéia.

“A minha escola tem 1441 alunos, sendo que cinqüenta por cento dos pais ajudam no desenvolvimento dos seus filhos. Porém, a falta de estrutura de algumas famílias prejudica o desenvolvimento do aluno, que é causada por problemas sociais como, por exemplo, pai na cadeia, mãe alcoólatra ou ausente por causa do trabalho, ou seja, ela é a única fonte de sustento da família”, afirma a Diretora.

A visão dos adolescentes sobre a participação dos pais - A adolescente Valéria Antunes, 13, diz que a participação dos pais é muito importante na vida do aluno e que a mãe dela participa de todas as atividades escolares. E se todos os pais pudessem ter mais tempo para os seus filhos, principalmente para o jovem ,ajudaria e muito na educação dos filhos.

Privilégio de poucos pais - Poucos pais têm o privilégio de acompanhar seus filhos na escola, mas a dona de casa Alessandra de Jesus, 24, acompanha a sua filha Gabriele nas atividades escolares, participando sempre que solicitada pela coordenação da escola. “Estou sempre presente na vida escolar da minha filha, vou a todas as reuniões e ajuda em casa. Tenho este privilégio de poder estar junto com ela e ver o desenvolvimento na escola, mas tem pais que não pode participar por causa do emprego”, disse a mãe da menina.

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Secretaria da Educação oferece cursos para jovens e adultos
Por Denis Leandro

Para os jovens e adultos que não tiveram chance de freqüentar uma escola formal ou de concluir seus estudos, a Secretaria Municipal de Educação, por meio da Divisão de Orientação Técnica da Educação de Jovens e Adultos – DOT/EJA oferecem cursos em diferentes modalidades, incluindo alternativas de capacitação para o trabalho.

Todas as ações realizadas consideram a necessidade de prover o ingresso e a permanência, com sucesso, de jovens e adultos na escola, reduzindo a exposição desses a situação de risco, desigualdades, discriminação e outras vulnerabilidades sociais, tornando a escola atrativa e reduzindo índices de repetência e evasão escolar. A prefeitura por meio de sua Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e parcerias mantêm ainda programas de inclusão de jovens na cidade de São Paulo.

Projeto conta com diversidade de cursos - Nesse projeto, existem muitos cursos oferecidos, entre eles, Assistente Administrativo, Telemarketing, Computação, Inglês, entre outros, além de aulas normais. “O curso mais procurado é o de Assistente Administrativo, talvez pela melhor facilidade em busca de vagas no mercado de trabalho”, afirma Silvia Barbosa, Assistente de Desenvolvimento Social. A procura pelos cursos é grande e o público varia entre 16 a 45 anos, mas muito ainda tem que ser divulgado para que o projeto busque cada vez mais alunos.

Escolas adaptadas e alunos felizes - Todas as regiões do estado de São Paulo contam com escolas adaptadas para acolher esses alunos em suas aulas, professores capacitados são direcionados para ensinar e incentivar o aprendizado e desenvolver as técnicas em seu cotidiano, além de contar com a ajuda de voluntários que colaboram no projeto.

O estudante Eduardo Nunes Cabral de 24 anos, diz que está muito feliz com essa nova oportunidade. “Os professores são excelentes, a turma é bem esforçada e a cada dia que passa, tenho mais vontade em comparecer as aulas, aqui estou tendo a oportunidade, que um dia não pude ter”, afirma Eduardo.

A prefeitura da cidade de São Paulo afirma que parceria com a Divisão de Orientação Técnica da Educação de Jovens e Adultos vem sendo realizado com sucesso, e esse projeto tem alcançado as expectativas estimuladas, além de outros programas de inclusão.

Portas abertas - Para se tornar um aluno, basta procurar uma escola em seu bairro e ir portado de sua documentação, maiores informações também podem ser encontradas na Subprefeitura mais próxima.

“Com essa nova chance em minha vida, até já consegui um emprego melhor, agora trabalho na mesma área em que estudo, o que aprendo aqui, faz lá”, finaliza a estudante Fátima Da Conceição Oliveira, 41 anos.

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Educação para a inclusão social
Por Camilla Coscia


Inclusão social é aplicada por meio de programas de geração de renda e empreendedorismo, inserção de pessoas com deficiência auditiva, cadeirantes é o caminho para o desenvolvimento local, bem como campanhas e ações de promoção à cidadania.


O “Programa Educação Para o Trabalho” é um curso de formação educacional com duração de seis meses, com foco na preparação de jovens para o mercado de trabalho, que vem sendo aplicado e financiado com êxito por empresas privadas, prefeituras e órgãos públicos e por instituições do terceiro setor, transformando-se nos últimos 10 anos em referência de investimento social privado e agregando benefícios institucionais a seus apoiadores. Como ferramenta de inclusão social, a metodologia do Programa evolui a partir da própria dinâmica do mercado de trabalho.

O projeto foi criado em 1996. Como relevância, pode-se dizer que favorece para os jovens no desenvolvimento de uma atitude cidadã, levando seu público a entender direitos e deveres, bem como seu papel na sociedade. Em 2003 recebeu o diploma da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente.

Segundo Edison Ubirajara, gerente de comunicação e relações institucionais do SENAC, eles não apoiam, mas sim são os realizadores dessa iniciativa. A principal proposta da Instituição foi criar um programa que capacitasse jovens de comunidades socialmente desfavorecidas para o mercado de trabalho, desenvolver nesse público competências que agreguem valores sociais e comunitários, promover a valorização da cultura do trabalho e das relações sociais e atuar como agente de transformação familiar.

“Sob o ponto de vista sócio-responsável,
o Grupo Pão de Açúcar acredita que
oferecer oportunidades de formação
aos jovens carentes é o caminho para
diminuir a diferença social instalada
no país. O investimento no Programa
Educação para o Trabalho contribui
para o desenvolvimento do Brasil em
médio e longo prazo.
Em conseqüência, colabora também
para o desenvolvimento da empresa.”
Priscilla Cabral, assessora
de comunicação do
Instituto Pão de Açúcar


Vale a pena comentar a metodologia do curso, que é centrada no conceito do “aprender a aprender”, em que cada turma conta com um coordenador exclusivo do início ao final do curso, responsável por um Núcleo Central de conteúdos transversais, tais como cidadania, ética, auto-conhecimento, responsabilidade etc.

A faixa etária para os participantes do curso é entre 15 e 21 anos e tem carga horária de 330 horas (formação fechada com duração de seis meses) e os jovens, com idade a partir de 15 anos, têm como pré-requisito de escolaridade no mínimo a 7ª série do Ensino Fundamental.


“Aprendi a falar em público, como
me comportar em uma
entrevista e trabalhar em equipe.
O Programa abriu portas do
mercado de trabalho para
muitos bolsistas”

Viviane Civalski, 22 anos,
trabalha há 4 anos através do projeto
Foto: Divulgação Senac


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MTE convida CIIE para criar grupo de trabalho que interpretará nova lei do estágio
Por Camilla Coscia

Com o número 11.788, já está em vigor à nova Lei do Estágio, que introduz uma série de inovações nas normas que regem essa modalidade de capacitação prática de estudantes. O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que teve participação ativa no processo de elaboração do novo texto, já adequou seu sistema de atendimento às novas normas.

As principais questões estão relacionadas ao recesso para estudantes após um ano de estágio, carga horária e sobre o percentual de estagiários permitidos por empresa. A concessão de férias remuneradas de um mês após um ano de estágio, ou proporcionais para prazos menores, é um dos benefícios decorrente da lei em vigor.

Em entrevista, Roberto Mattus, gerente de comunicação e assessoria de imprensa do CIEE, explica as mudanças.


Por que limitar a carga horária até 6 horas diárias ou seja 30 horas semanais? As empresas não cumpriam essa norma?
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior. Por este motivo nos pré-ocupamos com o lado escolar do estudante visando sua boa desenvoltura escolar e acadêmica.

Houve uma queda no número de contratação? Poderia responder isso em percentual em relação ao período do ano passado (2007) e este ano 2008?
Sim. Com relação ao limite de contratação de estagiários correspondentes a 20% do número de colaboradores, vale reforçar que se restringe a estágios para alunos do ensino médio, superior e agora autorizado explicitamente

Qual a carga horária de estágio determinada pela nova lei?
Com relação à carga horária, a legislação determina que seja de 6 horas/dias e 30/horas semanais para estagiários dos ensinos médio e superior.

Quais a penalidades para as empresas que não cumpriam ou cumprirem as novas regras?
A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata o artigo da nova lei ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.

O CIEE é um ponto de referência em colocação de estudantes (estagiários) no mercado de trabalho quantos estudantes já foram beneficiados até hoje?
Fundado há 44 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE é uma organização não governamental (ONG), filantrópica e sem fins lucrativos. Nessas quatro décadas, já inseriu por meio do estágio sete milhões de jovens estudantes no mercado de trabalho, contando com a parceria de 220 mil empresas e órgãos públicos.

Caso tenha dúvidas como o estudante poderá esclarecê-las?

Através de uma central de atendimento 0800-771-2433, que pouco mais de um mês de funcionamento e já esclareceu dúvidas de mais de 30 mil empresas, instituições de ensino e estudantes de todo o País, cadastrados ou não em seu banco de dados.

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Escola da Família, Espaço de Paz
Por Nathalia Naccarato

O Programa Escola da Família é uma iniciativa que une mais de 4 mil profissionais da educação, 18.548 estudantes universitários e 20.885 voluntários para criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e desenvolver hábitos saudáveis junto aos mais de 7 milhões de jovens que vivem no Estado de São Paulo.

O objetivo do Programa é a abertura, aos finais de semana, de 2.334 escolas da Rede Estadual de Ensino, transformando-as em centro de convivência, com atividades voltadas as áreas esportiva, cultural, de saúde e de trabalho.
As atividades são desenvolvidas aos sábados e domingos, das 9 às 17 horas.

Para Claudia Cerri, coordenadora do Programa, abrir as escolas aos finais de semana é um prazer pelo fato de atender uma parte da população mais carente, ajudando no convívio social e capacitando – os para uma nova etapa de suas vidas.

O Escola da Família continua sendo um programa em que tanto as famílias, quanto alunos depositam muita esperança, acreditando que possa melhorar a vida de quem passa por ele. As crianças e jovens nele encontram estímulo e as ferramentas para continuar estudando.

Segundo Moredson B. Correia, estudante de Ciências Biológicas que está no Programa desde janeiro de 2006, “ Fazer parte nessa iniciativa é algo único, realizo palestras voltadas para o eixo saúde um dos momentos inesquecíveis foi a palestra sobre a dengue, onde tivemos 100% de participação dos pais, alunos e de toda comunidade em torno da escola.

As crianças e jovens encontram no estímulo e as ferramentas para continuar estudando. O Programa Escola da Família e a equipe escolar sempre estão juntos em favor de toda a comunidade.


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A vez agora é deles?
Por Nathalia Naccarato

Para falar de inclusão, o Brasil está de certa forma uma tanto fora da moda com diria os especialistas do assunto no momento, pois não inclui o simples fato de obter um corte de tecido importado da europa ou de qualquer outro lugar do mundo para fazer o ser humano dar um largo sorriso e sentir-se a pessoa mas feliz do planeta.

Podemos falar de inclusão digital, que é o babam do momento porém este tema requer uma analise muito mais profunda do que um pequeno espaço em qualquer veículo de comunicação para não ficar de fora do assunto.

A lei de Cotas (nº 8.213/91) é o principal instrumento para inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, ao determinar que empresas com cem ou mais funcionários destinem de 2% a 5% dos cargos a esse segmento.

Precisamos perceber que para a pessoa com deficiência, é uma oportunidade de mostrar competência para desenvolver atividades como qualquer outro profissional dentro da empresa, desde que sejam respeitadas suas limitações e lhe sejam oferecidas condições de acessibilidade ou recursos para esse fim. Para a empresa, é mais do que uma oportunidade de cumprir uma obrigação legal. Constitui também um estratégico exercício de responsabilidade social, pois muitos profissionais compensam deficiências como uma alta aptidão para a execução de determinadas tarefas, desde que adequadamente capacitados.

Desejamos que as pessoa não só jurídicas com físicas passem a incluir em seu caráter respeito e confiança para que a chamada inclusão social , digital ou algo semelhante elimine sua exclusão.

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CIEE cria programa para pessoas com deficiência
Por Anselmo Bratty

“A mentalidade da sociedade está mudando, como um processo comum dentro da empresa.”


Cadeirantes, pessoas com deficiência visual, física e todos os outros tipos de deficiência agora tem vez. O Programa CIEE (Centro de Integração Empresa Escola) Pessoas com Deficiência tem oportunidades para estudantes universitários, do ensino médio e técnico. O CIEE presta este serviço desde 1999, com o objetivo de propiciar a colocação de jovens portadores de deficiência no mercado do trabalho como estagiários.

Como qualquer cidadão, a pessoa com deficiência tem direito à educação pública e gratuita assegurada por lei, preferencialmente na rede regular de ensino e, se for o caso, a educação adaptada às suas necessidades em escolas especiais, conforme estabelecido nos artigos. 58 e seguintes da Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do Decreto n.º 3.289/99 e artigo 2º da Lei nº 7.853/89.

Para Fátima Fernandes, gerente do Programa Pessoas com Deficiência, Assessoria de Imprensa do CIEE, “ O portador de deficiência tem direito à educação profissional e tem direito a direito à educação superior como qualquer cidadão, tanto em escolas públicas quanto privadas, em todas as suas modalidades”.

Segundo Fátima, quando ocorrem provas ou exames de seleção, as instituições de ensino têm o dever de oferecer adaptações de acordo com as características dos portadores de deficiência. Nesse caso, o portador deve solicitar tais adaptações previamente. Em caso de não cumprimento desses deveres, o deficiente deverá procurar a OAB e, ainda, representar junto ao Ministério Público Estadual ou Ministério Público Federal.

Muitos não sabem, mas hoje existe a lei que garante a habilitação ou a reabilitação do portador de deficiência, desde dezembro de 1991, o Poder Público está obrigado a fornecer uma rede de serviços especializados que garanta o acesso em estabelecimentos de todas as modalidades.

Nem todas as empresas fazem alterações necessárias em infra-estrutura, motivo pelo qual não estão preparadas para receber pessoas com qualquer deficiência, pois muitas vêem a questão de mudança de acessibilidade em seu núcleo de contratação, como um fator de custo, e não como investimento no ser humano.

A mentalidade da sociedade está mudando, afirma Fátima “No início às empresas contratavam por que eram obrigadas a cumprir a Lei senão pagariam multas, hoje, muitas dessas empresas, vêem a contratação de um profissional com deficiência como um processo comum dentro da empresa.

Quem já teve experiência com profissional com deficiência, sabe que ele têm capacidade como qualquer outra pessoa de exercer atividades, desde que lhes sejam dadas condições de realizar as tarefas, levando-se em consideração as condições de acessibilidade e recursos que precise para que desenvolva seus afazeres sem problema. Por isto, percebemos que muitas empresas estão deixando de lado a questão da obrigatoriedade e partindo para a contratação como parte de sua responsabilidade social dando chance a esta parcela da população que só precisa de uma oportunidade para mostrar seu potencial de trabalho.”

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