segunda-feira, 17 de novembro de 2008

TURISMO


Cidade atrai muitos turistas
Por Tatiane Beralde

Composta de vários pontos turísticos a cidade de Rio Branco tem como principal visitação o Palácio de Rio Branco construído em 1930.



Conta a história que, em fins de 1882, na volta do rio Acre, uma frondosa árvore, a Gameleira, chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrirem novos seringais ali mesmo.

A cidade é o centro administrativo, econômico e cultural da região. É cortado pelo rio Acre, que tem sua nacente em Peru, e banha os municipios de Brasiléia, Xapuri e Rio Branco, e mais além termina no Rio Purus que por sua vez é um dos afluentes do rio Amazonas. Ao cruzar a cidade ela divide Rio Branco em duas partes, de um lado o centro histórico, e de outro a cidade nova. Como seria de esperar nestas condições, o transporte aquático predomina nesta região, e embarcações de todo tipo fazem o transporte das pessoas e produtos rio abaixo ou acima. Entre julho e setembro o rio é palco de diversos esportes aquáticos. Também neste período surgem em suas margens diversas praias, como a praia do Amapá e praia do Riozinho do Rola.

Encontramos na cidade varios pontos turisticos como o Palacio de Rio Branco construido para abrigar a sede do governo do estado que há alguns anos foi transformado em museu, A Gameleira arvore histórica. Fica na "curva" do rio Acre, onde a cidade nasceu, a Catedral de Nossa Senhora de Nazaré inaugurada em 1959, entre outros.

Devido à sua ocupação territorial ter sido feita por colonos nordestinos (refugiados da seca do Nordeste), entre o final do século XIX e o início do século XX, a gastronomia regional, assim como a cultura da região, sofreu fortes influências.Seus principais pratos são: Pato no tucupi, panelada, galinha caipira, rabada no tucupi, tacacá, quibe de (trigo, arroz e macaxeira), tapiocas, caldeirada de tambaqui, vatapá, peixe mandi frito e variadas maneiras de preparar o pirarucu.

Foto: divulgação
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Cidade atraente aos olhos dos turistas
Por Tatiane Beralde

Composta de diversos pontos turísticos, a cidade de Porto Velho tem como principal visitação a estrada de ferro construída durante a época da borracha.


A cidade de Porto Velho, localizada no estado de Rondônia, foi criada por desbravadores em 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré localizada na Floresta Amazônica.

A cidade se originou e teve seu crescimento a partir das instalações ferroviárias da Estrada de Ferro, com a exploração da borracha e do ouro. A cultura porto-velhense é pequena em relação aos grandes centros, mas o seu potencial turístico é muito grande por ter muita história e riquezas naturais. Porto Velho abriga a Casa de Cultura Ivan Marrocos, onde acontecem exposições diversas, a biblioteca municipal, o Museu da Estrada de Ferro, as suas dezenas de praças, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus, entre outras.

Três Marias - O símbolo da cidade se descreve através de um monumento trazido pelos ingleses, "as três caixas d´águas" ou "Três Marias". Até 1957, elas serviram para abastecer Porto Velho. Apesar de já ter sido um centro ferroviário, a cidade não conta mais com o passeio de trem, porém outros atrativos compõem um belo e interessante roteiro que está atraindo cada vez mais turistas de todo o Brasil.

Fé, sobretudo - As cidades do Norte do país são conhecidas tradicionalmente por suas festas folclóricas, sendo a mais popular, a Festa do Divino Espírito Santo. É uma festa que é realizada através de muita fé e religiosidade de seus moradores e visitantes. A festa reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho em um belo espetáculo com muita alegria, músicas e apresentações.

Porto Velho é uma cidade que além de ter muitas histórias e beleza, seus visitantes ficam encantados com as belas paisagens que encontram e se encantam também com os seus moradores que estão sempre à disposição dos mesmos, fazendo com que a cidade se torne ainda mais acolhedora.
Foto: Divulgação
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O Caribe Brasileiro
O parque marinho torna o rico arquipélago em um destino certo para os turistas
Por Thabata Antunes

Ainda que muitos possam ver em Maragogi, litoral norte de Alagoas, o nosso pedacinho de Caribe, ecologistas, mergulhadores, moradores e autoridades vêem Maragogi como um parque rico na fauna marinha e lindas praias. É isso que faz Alagoas ser um dos pontos mais visitados por turistas de todo o mundo, um destino ecológico, mesmo sem muitas atividades, afora mergulhar e se deslumbrar nas belezas que esse lugar proporciona.

As águas calmas e transparentes são o principal atrativo da região, com a maré baixa, por meio de embarcações, é possível chegar ao destino e ver a fauna marinha repleta de corais, esponjas, moluscos, crustáceos e peixes coloridos. A temperatura das águas de 27º C garante a sensação de calor durante todo o ano.
Com a dominação de Caribe Brasileiro, Maragogi cresceu e tem investindo muito em hotéis, gastronomia e, sem dúvidas, no turismo da cidade.

Código de conduta do turista - Protegida pela Área de Preservação Ambiental Costa dos Corais. E como manter a maior área marinha de preservação ambiental do Brasil e uma das mais importantes do planeta?

Para Bia Quirino, representante da secretária municipal de turismo de Maceió, é preciso que os turistas respeitem o código de conduta do turista, que é resumido em dois mandamentos: Não tire nada além de fotografias e não deixa nada além de pegadas, e também a responsabilidade dos guias turísticos, como aumento no esforço de conservação para aprimorar a integridade natural dos lugares visitados, respeitarem a sensibilidade de outras culturas, serem eficiente no uso de recursos naturais, certificarem-se de que os resíduos tenham mínimos impactos ambientais e estéticos, porém, para Gabi Capão, guia turística de Maragogi, esses procedimentos são apenas um dos passos para desfrutar sem destruir.

Foto: divulgação
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Turismo no Nordeste
A cada ano os estados do Nordeste investem intensamente na melhora da infra-estrutura, criação de novos pólos turísticos.
Por Thabata Antunes



O turismo no Brasil é uma atividade econômica importante em várias regiões do país. Com cerca de cinco milhões de visitantes estrangeiros todos os anos, o Brasil é o principal destino do mercado turístico internacional na América do Sul, e ocupa o segundo lugar na América Latina em termos de fluxo de turistas internacionais.

Com praias belíssimas, colocam o Nordeste entre essas rotas de turismo no mundo. Todos os anos milhares de turistas desembarcam nos aeroportos da região, indo para diversos lugares. O ecoturismo ainda é pouco "explorado" no Nordeste, mas existem planos de desenvolvimento e tem grande potencialidade, dentre os roteiros estão as trilhas da Mata Atlântica e a Serra da Capivara no Piauí que é um dos principais parques arqueológicos do país.

Criatividade - Os estados do Nordeste usam a criatividade para atrair turistas, a cultura é um deles, todos os estados têm folguedos e tradições diferentes. Olinda, São Luís e o Pelourinho em Salvador são os grandes atrativos culturais da região, sendo considerados Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. Sem deixar de lado uma das maiores festa do país, o carnaval continua sendo o evento que mais atrai turistas, especialmente para Salvador, Olinda e Recife. Cada uma dessas cidades chega a receber quase dois milhões de turistas nessa época.

Para Evaldo Gonçalo, responsável da secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, o Brasil tem grandes chances de torna-se o pólo turístico mais visitado, “Temos muito que oferecer, nosso país é lindo, a diferença é que turistas valorizam mais a região do que nós”.
Foto: Divulgação
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Até quando o Pantanal Mato-grossense irá suportar as agressões a que é submetido diariamente?
Por Alessandra Comitre

O Pantanal passa por uma grande devastação devido ao grande desenvolvimento agrícola e pecuário existente na região. A queima de solo para a formação de pastagem, o desmatamento e o uso de pesticidas no plantio de soja estão acabando com o local. Segundo análises feitas por comparações de imagens via satélite, recentemente publicada, a devastação média anual é de 2,3%, isso destruirá nos próximos 45 anos a maior planície alagada do mundo.

Os maiores vilões da história são proprietários de terra e as carvoarias que infestam os arredores. Os carvoeiros derrubam a mata, ficam com as árvores e entregam a terra limpa aos fazendeiros e estes, por sua vez, logo enchem o chão de capim africano, extremamente nocivo ao Pantanal, para fazer as criações de gado.

Até o ano de 2004 cerca de 44% da região analisada teve a vegetação original descaracterizada. Dos 87 municípios brasileiros incluídos na Bacia do Alto Paraguai, 59 tiveram mais da metade de seus territórios devastados e 28 apresentaram entre 12% e 49% de desmatamento. A situação é considerada crítica para 22 municípios que tiveram 80% de suas áreas desmatadas. Destes, 19 tiveram mais de 90% da vegetação original destruída. A análise também mostra que cerca de 17% da cobertura vegetal original do Pantanal já foi destruída.

Temos também os rios e as nascentes que além de perderem seu percurso estão sumindo devido a tantas agressões a natureza, sem contar na quantidade de animais que estão morrendo ou por perderem seu habitat natural ou pelas mãos de caçadores que fazem o tráfico de animais silvestres, vendendo esses animais somente como fonte de produtos para exportação.

Muitos ambientalistas têm buscado passar para a população a gravidade do assunto para que um dia o Pantanal não seja somente um nome em nossas lembranças. Entre eles encontramos o americano Peter Seligmann, principal executivo da Conservação Internacional (CI), uma das maiores ONGs ambientalistas do mundo, que anualmente passa uma temporada no Pantanal mato-grossense.

Seligmann tem o dom de convencer empresários e executivos, em suas conversas ele usa argumentos precisos e exemplos palpáveis para demonstrar como a adoção de práticas ambientalmente corretas pode gerar benefícios tangíveis para as companhias, como garantia de suprimento, economia de custos, entre outros. "Costumo usar uma linguagem que as empresas entendam e estou certo que um dia muitos pensarão como eu dependemos da natureza e não o contrario’”, diz.
Foto: divulgação
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O turismo ecológico no Pantanal
O Pantanal e suas diversas formas de exploração
Por Alessandra Comitre


O Pantanal é hoje um dos destinos brasileiros mais procurados pelo turismo nacional e internacional, considerados uma das maiores extensões úmidas contida no planeta, localizando-se no centro da América do Sul. O local é reconhecido como uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do Planeta. O encanto da paisagem faz explodir a emoção, principalmente ao amanhecer e ao entardecer, quando tudo se transforma em sons e cores.

Realizar turismo ecológico no Pantanal é descobrir e participar da grande aventura do encontro com jacarés, sucuris, emas, araras-azuis, capivaras, veados, tamanduás, além de centenas de pássaros que elegeram a região como um dos três mais importantes locais do mundo para suas rotas migratórias.

Existem Diversas maneiras de explorar as belezas do Pantanal entre elas de barco (esse passeio que é ótimo para quem gosta de pesca), jipe (onde o passeio pode durar até cinco dias e os turistas ficam acampados na selva), passeio a cavalo, hospedar-se em uma fazenda, ou também alugar um jipe e cruzar o Pantanal de ponta a ponta por conta própria.

Segundo o advogado Renato Gonella de Andrade, que acabou de voltar de viagem do Pantanal “Conhecer esse magnífico patrimônio ecológico, rodeado por água é uma experiência inesquecível”.

Há uma grande infra-estrutura para atender as diversas exigências de diferentes clientes. Por ser uma área muito complexa, a viagem ao Pantanal deve ser bem planejada. Os passeios ecológicos devem ser marcados de preferência com antecedência, junto a seu agente de viagens.
Foto: divulgação
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Marta Suplicy investe no turismo da cidade de São Paulo
Por Jucilene Desidério

Nos exatos 14 meses e 11 dias em que esteve no comando do Ministério do Turismo, Marta Suplicy (PT), teve contabilizado o orçamento de 4,5 bilhões. Sendo o mesmo valor dividido entre os estados de Minas Gerais e Ceará. Mais o estado que mais recebe turistas durante o ano todo, São Paulo, foi contemplado com 220,6 milhões. Que serão empregados em revitalizações, ampliações e construções de passagens e pontos turísticos da cidade.

As obras são para requalificação e revitalização do complexo Anhembi (2ª etapa), implantações de sinalização turística, requalificação e ampliação da área do Palácio das Convenções e qualificação profissional para setores que lidam com turistas. Segundo o Portal da Transparência, R$ 4,4 milhões desse valor já foram liberados.

Alguns moradores da cidade estão satisfeitos com as mudanças, de acordo com a moradora e professora, Joana Albuquerque, 33, “Os investimentos serão muito bem vindos, a final de contas São Paulo atualmente é responsável por quase a metade da entrada de turistas no Brasil”. Afirma.

Principais pontos turísticos da cidade de São Paulo - São Paulo pode ser considerado uma grife e uma metrópole sofisticada. Aqui estão alguns dos produtos mais desejados pelos brasileiros, os melhores restaurantes do País, os hotéis, as grifes, uma intensa atividade cultural e uma vida noturna que não pára. Aqui estão os grandes negócios e a elite econômica do País.

Marcas internacionais que são sinônimos de luxo se encontram na cidade, além de restaurantes de diversas nacionalidades e de alto padrão, hotéis de luxo com serviços ótimos serviços e requinte. Isso sem falar nas opções culturais, que vão de grandes sucessos a temporadas de cantores internacionais e nacionais.

Uma das mais belas salas de concertos do mundo, a Sala São Paulo, e uma das mais qualificadas orquestras sinfônicas da América Latina também estão em São Paulo. Sem contar um dos mais belos lugares para realizar uma caminhada com os amigos ou andar de bicicleta e até mesmo praticar outros esportes. Entre todas essas opções encontramos também bares que faz a alegria da garotada aos finais de semana, na hora de tomar aquela cervejinha, mais sempre lembrando que se for beber não dirija, vá de táxi.
Foto: divulgação
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Nova lei aquecerá o mercado de turismo até a Copa de 2014
O projeto de turismo incentivará, brasileiro a viajar mais pelo País
Por Edna H. Silva

No dia 17 de setembro, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, sancionou a lei de incentivo ao turismo. A intenção é melhorar os serviços de cada estado em relação ao turismo até a Copa de 2014. O intuitivo é estimular as viagens dentro do país e beneficiar os negócios do turismo, já que ocupamos o oitavo lugar na lista de países que realizaram mais eventos de negócios em 2007, sendo o primeiro latino-americano a aparecer nesse ranking.

Segundo o estudo da Fundação Getúlio Vargas apresentado em 2004 e 2007 cerca de 6,3 milhões de pessoas no Brasil vivem das atividades que envolvem o turismo. A lei também trará benefícios como: investidores, ampliação das relações entre estados e municípios, além de disciplinar os serviços turísticos, o cadastro e a fiscalização de entrada e saída de produtos.

“Para ficar completo só faltaria mais pacotes promocionais e bons serviços, como: restaurantes roteiros de viagens que incluíssem pontos turísticos. E mais informações sobre os meios de transportes fora da agência de viagem”, afirma o turista Márcio Yamada.

Com essa mudança será possível formalizar a atuação de 100 mil prestadores de serviços turísticos e colocar o Brasil em condições para competir no cenário internacional do turismo, realizando uma grande campanha que terá início por Nova Iorque e será estendida pela Europa e América Latina. E para dar andamento ao projeto, o presidente Lula nomeou Luiz Barreto de interino a ministro do Turismo, já que o ex-ministro José Delgado se aposentou.
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Regiões Sul mantêm acesa a tradição e atraem turistas
Festas que conservam as tradições da imigração e animam o mês de outubro no sul do País
Por Edna H. Silva

A região sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu clima predominante é o subtropical, onde há a concentração das temperaturas mais baixas do país. Devido essa característica típica despertou a atenção dos imigrantes europeus que instalaram suas famílias na região, principalmente a italiana e a alemã. Graças à força da imigração algumas cidades mantêm as tradições em festas típicas como a Oktoberfest, em Blumenau (SC) e a Festa da Uva em Caxias do Sul (RS).

De acordo o turista Juarez Vieira, não dá para viajar para o Sul e não procurar os eventos culturais e shows. Sem contar que há a possibilidade de conhecer pessoas, pontos turísticos e de desfrutar a tranqüilidade de cidades menores do que a metrópole São Paulo. A única dificuldade que encontrou foi a de encontrar divulgações sobre esses eventos culturais, mas que a hospitalidade principalmente de Londrina e Maringá são bem organizadas.

As festas - A Oktoberfest foi inspirada numa festa realizada em Munique, na Alemanha e nasceu no Brasil em outubro de 1984. Hoje é a segunda maior festa alemã do mundo, são 10 dias de comemoração, em sua primeira edição a festa reuniu cerca de 102 mil pessoas no e o consumo de chopp chegou a quase um litro por pessoa. Diante do sucesso a festa passou a ser realizada em dois pavilhões. A consolidação veio com a terceira edição, sendo necessário construir mais um pavilhão e usar o ginásio de esportes Sebastião da Cruz (O Galeão). A festa é regada de cultura, dança, gastronomia e claro muita cerveja. A festança é ponto turístico obrigatório para quem quer curtir uma bela festa no mês de outubro.

A primeira Festa da Uva foi menos audaciosa a intenção era a de apenas celebrar a vindima ou colheita das uvas, na década de 30. No início se tratava de uma exposição discreta e elegante das uvas e hoje já possui carros alegóricos, confraternizações, festivas e bailes de gala. Trata-se de uma festa italiana de divulgação do progresso da região e dos imigrantes.

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Parelheiros: a Amazônia Paulista
Quem gosta de aventura e ar puro precisa conhecer a biodiversidade desse bairro afastado e muito verde
Por Marli Dias

São Paulo é, definitivamente, a terra dos contrastes. A mais cosmopolita de todas as cidades brasileiras tem, a 50 km dos edifícios das avenidas que concentram as maiores fortunas do país, um pedaço de chão com a carinha de interior: Parelheiros.


Localizado no extremo sul de São Paulo, o Distrito de Parelheiros é o maior da região, com 353 km², representa 25% do território do município de São Paulo, com nascentes que alimentam as represas Billings e Guarapiranga, responsáveis por 30% do abastecimento da região.

Longe do corre-corre e da rotina da cidade grande, rodeado pela Mata Atlântica e com imensas reservas naturais, Parelheiros possui um grande potencial turístico, proporcionando ao visitante conhecer e desfrutar das maravilhas naturais do lugar sem precisar sair de São Paulo. As estradas sinuosas e estreitas são pontilhadas por sítios e fazendinhas, que produzem lenha, hortaliças, flores e plantas ornamentais.

As principais atrações - Passeios pela mata visitas à cachoeiras, prática de esportes radicais, caminhadas e trilhas. Igualmente peculiar, são as duas aldeias de índios Guarani dentro da Área de Preservação Ambiental (APA): a Krukutu e a Tenondê Porã. A APA Capivari-Monos é um dos poucos focos de Mata Atlântica virgem em São Paulo e abrange parte do Parque Estadual da Serra do Mar. Ela recebeu esse nome por abrigar as nascentes dos rios Capivari e Monos, que abastecem as represas artificiais Billings e Guarapiranga.

Outra área de preservação ambiental é a Bororé-Colônia e nela existe a preocupação com a fauna, flora e com o desenvolvimento sustentável. Os passeios, que acontecem todos os dias, são agendados com pelo menos quatro dias de antecedência e os preços variam de acordo com o tamanho do grupo.

Ecoturismo - As duas empresas mais conhecidas que fazem eco-turismo na região são Águias da Serra e Silcol Sítio, ambas na Estrada da Ponte Alta, que trabalham com acampamentos e pousadas. Ficam dentro da APA Capivari-Monos, o que lhes permite explorar suas vantagens e funcionam o ano inteiro, abrindo seu espaço para acampamentos e “day-camps” para crianças e adolescentes. “Day camps” é a forma que os empresários preferem para dizer “dia no campo”.

Fotos: Camila Moreti
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Ouro Preto: a Cidade do Século 18
Andar por suas ruas é como reviver o passado e fazer parte da história
Por Sílvia Carneiro
Localizada a 104 km de Belo Horizonte, com suas ruas íngremes e casarões do século passado, Ouro Preto abriga o maior conjunto arquitetônico do Barroco Brasileiro. Hoje reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, a cidade que no passado foi palco de um dos mais importantes fatos históricos do Brasil: A Inconfidência Mineira, e também serviu de cenário para o amor entre o poeta e inconfidente Tomás Antonio Gonzaga e a jovem Marília, inspiração da sua obra. Caminhar em Ouro preto é como se pudéssemos reviver era época tão importante na história brasileira.

Ouro Preto, apesar do seu passado tão vivo, é uma cidade muito jovem e festiva. As festas de carnaval e o feriado de 12 de Outubro agitam a cidade, não apenas os turistas, como também os alunos e ex-alunos da Universidade Federal de Ouro Preto. O município possui mais de cem repúblicas estudantis. Entre elas, algumas são particulares, porem a maioria é de propriedade do governo federal. Muitas se destacam pela irreverência nos nomes como; “Pulgatório”, Hospício, Covil dos Gênios, entre outros.

Atrações - Cachoeiras, vales e nascentes envolvem as riquezas de Ouro Preto. As suntuosas arquiteturas, as matrizes, igrejas e museus, são outros grandes atrativos da cidade. O guia turístico e também um apaixonado por Ouro Preto, Márcio Fonseca, sugere a quem visita a cidade, não deixar de conhecer a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, a sua preferida. Anexa ao Museu de Arte Sacra, a Matriz comporta 430 quilos de ouro em seu interior. Mesmo passando um dia inteiro no local é impossível observar cada detalhe cravado em madeira nas paredes e nos gloriosos desenhos do teto. Márcio explica que no período colonial cada família rica possuía um altar no interior das igrejas e competiam entre si para torná-lo mais rico e bonito.

A Igreja São Francisco de Assis, projeto e obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, consegue encantar e surpreender com suas esculturas tão vivas. É impossível não se emocionar com a história e o trabalho do Mestre Aleijadinho que vitima de uma misteriosa doença, tinha os membros atrofiados. Contudo, a mutilação não abalou suas forças; seus escravos prendiam os instrumentos em suas mãos para que pudesse finalizar os seus trabalhos.

Ouro Preto possui 11 museus, 19 igrejas e capelas e quatro minas de ouro desativadas abertas a visitação. O Museu da Inconfidência, uma imponente construção na Praça Tiradentes, que já foi paço municipal, antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, hoje abriga documentos e objetos que evocam a Inconfidência Mineira. O museu a Casa dos Contos, também impressiona pela sua história, agora transformado em Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, a construção serviu de senzala e prisão para os inconfidentes.

A cidade do ouro - Vale a pena conhecer as minas de ouro no subterrâneo da cidade. Assim como tudo em Ouro Preto, as minas possuem a sua História, como a Mina do Chico Rei: Segundo o guia Márcio, conta-se que Chico Rei foi aprisionado e trazido da África, trabalhou na mina junto com sua tribo e após muito trabalho conquistou a liberdade, comprou a mina, promoveu a alforria dos seus súditos e tornou-se respeitado em toda a Vila Rica.


A cidade onde tudo começou, e foi inclusive a capital da província de Minas Gerais, reserva muitas histórias para os visitantes. Estruturada com restaurantes, hotéis e pousadas para todos os gostos, se posiciona como um dos destinos mineiros mais procurados, seja por brasileiros ou estrangeiros.

Uma viagem no tempo e na história - O trajeto de trem de Ouro Preto a Mariana é repleto de belezas naturais, cultura e muitos aspectos históricos. Com a reativação do trecho entre as duas cidades em março de 2003, os turistas contam com mais esta viagem na história de Minas Gerais. O trem maria-fumaça faz o percurso de 18 km em aproximadamente uma hora, passando por cachoeiras, rios e desfiladeiros. Um passeio que contribui para que os visitantes desfrutem de uma experiência única no Brasil.

Fotos: Sílvia Carneiro

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Bem perto de São Paulo, esportes de aventura em áreas preservadas
Para quem quer trocar o barzinho e a ba
lada por atividades realmente interessantes e saudáveis
Por Raquel Marinho

O município de Juquitiba está a 72 km do centro de São Paulo e essa distância já o torna, para muitos paulistas, “o fim do mundo”. Em tupi-guarani, o nome da cidade significa “terra de muitas águas”, garantido pelos rios Ribeirão Grande, São Lourenço e Juquiá. Neste último, é constante a presença de botes com até oito pessoas, descendo a corredeira tranqüila, misturando adrenalina com segurança e praticando o rafting, um esporte aquático cada vez mais procurado, pois pode ser praticado até por crianças a partir de sete anos.

Formada em Turismo, a Coordenadora Geral de Eventos Alline Cassetari trabalha na base da Canoar, ambiente invejado por milhões de pessoas: área verde (muito verde!), bem-te-vis cantando quando pousam em algum galho, ar puro e o mais raro silêncio. Ela explica que a classificação dos rios no rafting vai de um a cinco, sendo o Juquiá classe dois. Isso torna acidentes praticamente inexistentes diante da média anual de 16.000 pessoas que passam por lá, inclusive crianças. Alline explica que os rios mais caudalosos são indicados para quem já tem prática no esporte. Cada descida de bote, com guia e todo equipamento de proteção custa R$ 70,00.

Feito sob medida para rafting De todos os rios que a Canoar opera, o Juquiá é o único próprio para o rafting o ano todo. Quem vai praticar recebe instruções de segurança, equipamentos, aprende a manusear o remo, treina e começa a descer o rio. Antes, assinam um termo de responsabilidade, ficando cientes dos riscos que corre, por tratar-se de esporte de aventura.

No sítio da Canoar também existe o arvorismo, atividade desenvolvida originalmente por cientistas para o estudo do ambiente da copa das árvores. Dessa prática surgiu a utilização puramente recreativa dos acessos e travessias criados para alcançar as copas. Na Canoar, o arvorismo é feito em 14 etapas, dura cerca de uma hora e meia. Os valores são sob consulta, mas garantem atividades saudáveis e diferentes para o final de semana ou feriados.

Às margens do Rio Juquiá -
No Brasil, o rafting teve início no Rio de Janeiro, com a modalidade “central”, em que apenas o guia rema. A empresa Canoar foi pioneira na modalidade individual. O proprietário comprou um sítio às margens do rio Juquiá, que abriga a base do rafting. Promove também cachoeirismo e dispõe da tirolesa, que vai de uma ponta a outra do sítio.
Fotos: divulgação

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São Paulo: cidade comercial e cultural
Pólo comercial serve de inspiração para as mais diversas artes

Por Eloísa Breni


A correria do dia-a-dia muitas vezes não nos permite admirar a arquitetura do Centro velho de São Paulo. Local que reflete toda a nossa história, que se iniciou no Pátio do Colégio, onde foi fundada a cidade, ou a Praça da Sé rodeada de edifícios históricos.

Quem passa pelo Largo do Café durante o horário comercial não imagina que o mesmo local após as dezoito horas e nos finais de semana se transforma em uma maravilhosa praça de encontro com os amigos para apreciar a bela vista que o centro da cidade oferece, e que não e visto na correria e no vai e vem das pessoas. Será que as pessoas conhecem todos os prédios históricos da cidade? Dificilmente, claro que alguns pontos de referência sim, como a Praça da Sé, O largo São Francisco o Largo São Bento e Praça da República.

A Rua 15 de Novembro que já foi endereço de várias redações de jornais como o Estado de São Paulo. A estação da Luz após a reforma em 2005, voltou a ser um dos locais mais visitados pelos turistas e por pessoas que se interesse em conhecer os prédios históricos da cidade.

Prédios como o Teatro Municipal e a Catedral da Sé, são pontos turísticos que não podem deixar de ser visitado, visitas a Catedral da Sé podem ser realizadas das 9 horas às 16h30, sem hora marcada. Preço: R$ 3,00 e mais informações pelo telefone (11) 3107-6832 ou 3106-2709, um guia acompanhara os grupos contando a história da Catedral.

Em 2004 o Mercado Municipal também ganhou um novo visual, ideal para fazer comprar e produtos alimentícios nacionais e importados, recebem grande público na semana santa, Páscoa e nas festas de final de anos, também serve como ponto de encontros das pessoas que trabalham na região no final da tarde, ou mesmo para um típico passeia com a família, sempre com sanduíches exóticos e conhecidos como o sanduíche de mortadela e pernil e com frutas frescas.

Fotos: Sílvia Carneiro



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